segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Vereadora Leo Krett pede para que lei anti-homofobia de Salvador seja regulamentada



Vamos efetivar?
13/2/2009
Vereadora Leo Krett pede para que lei anti-homofobia de Salvador seja regulamentada


Por Hélio Filho


Foto: Divulgação


Leo quer que a lei passe a existir de verdade
Depois do bafo no Shopping Iguatemi de Salvador, ficou mais do que providencial a decisão da vereadora da cidade (BA) Leo Krett (PT) de colocar para andar a Lei nº 5275/97, que criminaliza a homofobia no município. No último dia 4, a parlamentar entrou com um pedido para dar início à regulamentação da lei, sancionada em 2007 e não colocada em prática pelo Poder Executivo até agora. Cabe agora aos poderes Legislativo e Executivo de Salvador aprovar a regulamentação.
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A regulamentação de uma lei é feita porque a execução de algumas delas fica a cargo de esferas inferiores que nem sempre fazem isso. Por isso, muitas vezes a função de regulamentar a lei acaba nas mãos do Executivo. Regulamentar nesse caso significa determinar os detalhes de como a lei aprovada pelo Poder Legislativo será aplicada. É bom lembrar que isso não subentende uma modificação, já que a regulamentação não pode inovar a lei a qual pretende regulamentar, ou seja, não pode criar algo que não esta no texto aprovado.
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Em 1990, a cidade de Salvador saiu na frente quanto ao combate à Homofobia, quando se tornou a primeira cidade da América Latina a proibir a discriminação por orientação sexual com uma Lei Orgânica. Logo após esta iniciativa pioneira, resultado da luta de organizações do movimento LGBT no Estado, mais de 72 cidades seguiram o modelo.
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A vereadora chama atenção ainda para o fato de que na Bahia existem cerca de 300 mil homossexuais que estão diariamente vulneráveis a ataques que vão desde a mera expressão verbal até a agressão física violenta. Ela lembra que de acordo com o relatório anual do Grupo Gay da Bahia (GGB), divulgado em abril de 2008, a Bahia aparece como o Estado mais violento para homossexuais e travestis, com aproximadamente 15% dos assassinatos ocorridos em 2007.
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Fonte: Mix Brasil

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